segunda-feira, 18 de julho de 2011

Alto da montanha


Sempre penso na vida e seus sonho e objetivos como o alto de uma montanha.
Penso numa estrada cheia de obstáculos, caminhos tortuosos, sinuosos, com pedregulhos ou cheio de campos e de flores.
E nós somos viajantes a caminho do alto da montanha.
A nós nos é dado uma mochila com algumas ferramentas, e algumas instruções para chegarmos ao nosso objetivo maior o alto da montanha.
Ao longe avistamos o cume, e logo ansiamos chegar lá.
Mas cada um traça um plano viagem, cada um segue um caminho, cada tem dentro de si os medos, os receios, as expectativas de chegar ao alto da sua montanha.
Sim, pois, creio que cada um de nós tem uma montanha. Cada um tem dentro de si a montanha que merece ou que julga merecer.
E assim também será o caminho que cada um irá percorrer, poderá ser mais longo, mais curto, mais fácil ou mais difícil.
Existem aqueles que preferem abrir mão da sua montanha e ficam na base, outros que podem desistir no meio do caminho, e fincam acampamento por ali mesmo e se acomodam não se importando se lá no alto tem mais sol, a água e mais limpa o até mais puro, pois pensa quem garante que é tudo isso?
Outros são tomados pelo desespero a ansiedade de chegar logo e criam atalhos desnecessários, ou sofrem e se entristecem pela distância, desistem se apóiam em outros viajantes que também estão na sua busca individual, e seguem o caminho do outro abandonando o seu.
Na mochila o que devemos carregar de fato? Quanto de bagagem e de ferramenta é necessário para alcançarmos o nosso alto da montanha.
Será que podemos abandonar algo que está dentro dela?
Parar e descansar e abrir a mochila e poder olhar para dentro dela e jogar fora o que não serve mais e manter somente o que precisamos, faz parte dessa longa viagem chamada vida.
Deixo aqui algumas perguntas: Que tipo de viajante você tem sido? Você tem olhado para a sua mochila? Como é a sua a montanha? Quais ou quais caminhos têm feito para chegar até o alto da sua montanha?

Sheila Regina