sábado, 17 de dezembro de 2011

O que não se explica (Razão e Emoção)






Alguns dias atrás vi um comercial que dizia que o importante não são as respostas e sim as perguntas, e isso de alguma forma me fez pensar no quanto isso faz sentindo.





Quanto tempo passamos buscando resposta pra tudo, daquilo que não entendemos ou do que queremos entender.
São tantos os questionamentos, tanto se corre atrás da verdade, mesmo que ás vezes ela esteja ali na nossa frente nos a negamos e continuamos a agir pela razão.
Existem situações que perguntamos e a resposta nos choca, então porque pergunta se não gosta da resposta?

Talvez a resposta para nossas indagações nos coloque num lugar seguro, situados e no controle, pois tomamos posse daquilo que não sabíamos é confortante.
Mas penso no que não se explica, mas existe por si só.
Tem coisas que ao não poderem ser explicadas adquirem um aspecto mágico, porém concreto e real, simplesmente são.
E quando se tenta explicar e chegar a uma definição, uma resposta perde seu encanto e cai no comum.
Pra mim duas coisas não se explicam uma é a fé e a outra é o amor.



Se sente e existem e se são fortes e verdadeiros existem por si só e pouco importa a pergunta muito menos a resposta.
Sejamos um poucos mais movidos pela emoção do que pela razão, crendo não no que se vê, mas no que sentimos.




sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Afastamentos do trabalho por depressão e estresse aumentam

25-11-2011 – Sinait
O INSS registrou um grande aumento, a partir de 2006, de afastamentos de trabalhadores por transtornos psicológicos como depressão e estresse mental. A pressão por produtividade e a introdução de novas tecnologias, que exigem dedicação mental extrema podem estar na raiz do problema.
A identificação do problema tem, hoje, um diagnóstico mais preciso por parte dos profissionais de saúde e dos peritos do INSS. A introdução do Nexo Técnico Epidemiológico, que faz a ligação entre atividades profissionais e adoecimentos, é um dos fatores que ajuda a decidir sobre a necessidade de afastamentos. Nessa lógica, o empregador é que tem a responsabilidade de provar que o adoecimento não foi causado pela atividade que o trabalhador desempenha.
Essas afirmações são resultados de estudos realizados e também de estatísticas do INSS.
Veja reportagem do jornal Folha de São Paulo
25-11-2011 – Folha de São Paulo
Afastamentos por doenças mentais disparam no país
Depressão e estresse ligados ao trabalho levam a afastamento pelo INSS
Concessões de auxílio-doença acidentário para episódios de transtornos mentais cresceram 19,6%
ÉRICA FRAGA / VENCESLAU BORLINA FILHO / DE SÃO PAULO

O mercado de trabalho tornou-se um foco de doenças como depressão e estresse. A tendência já se reflete em forte aumento no número de brasileiros afastados pelo INSS por esse tipo de problema de saúde.
As concessões de auxílio-doença acidentário para casos de transtornos mentais e comportamentais cresceram 19,6% no primeiro semestre de 2011 em relação ao mesmo período do ano passado.
O aumento foi quatro vezes o da expansão no número total de novos afastamentos autorizados pelo INSS.
Nenhum outro grupo de doença provocou crescimento tão forte na quantidade de benefícios de auxílio-doença concedidos entre janeiro e junho deste ano.
"Há ondas de doenças de trabalho. A onda atual é a da saúde mental", diz Thiago Pavin, psicólogo do Fleury.
Existem dois tipos de auxílio-doença concedidos pelo INSS: os acidentários e os previdenciários.
O primeiro grupo, que representa uma fatia pequena (cerca de 16%) do total, inclui os casos em que o médico perito vê vínculo entre o problema de saúde e a atividade profissional do beneficiário. Quando essa ligação não é clara, o afastamento cai na categoria previdenciária.
Mudanças adotadas pelo Ministério da Previdência Social em 2007 facilitaram o diagnóstico de doenças causadas pelo ambiente de trabalho (leia texto abaixo). Isso levou a um forte aumento nas concessões de benefícios acidentários para todos os tipos de doença em 2007 e 2008.
Os afastamentos provocados por casos de transtornos mentais e comportamentais, por exemplo, saltaram de apenas 612 em 2006 para 12.818 em 2008. Mas, depois desse ajuste inicial, tinham subido apenas 5% em 2009 e recuado 10% em 2010. Por isso, a explosão ocorrida no primeiro semestre deste ano acendeu uma luz amarela no governo.

 Fonte : SINAIT - Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho