segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A nossa criança interior


Devemos em certos momentos ouvir a nossa criança interior.  
Com ela poderemos ver o mundo a nossa volta não com a ingenuidade, ou a ignorância desses pequenos seres humanos que mal sabem o que é a vida.



Mas com a leveza e a tranqüilidade com que elas vivem a vida.
A curiosidade, a capacidade de admirar e admirar-se das coisas e das pessoas, sem ter medo do novo e de aprender a todo o momento algo diferente.


A capacidade de se aproximar de outra criança que nunca viu e chamá-la para brincar e juntas passarem momentos únicos mesmo sabendo que podem nunca mais se ver.
É ter o direito de confessar seus medos e ninguém o recriminar por isso, é ter o direito de chorar sem ser punido, é ter o direito de fantasiar sem ser censurado é ter o direito de sorrir sem motivo, se permitir...
Será que deixamos a nossa criança interior fluir em nossa vida?
Será que o medo nos permite soltar a criança que existe dentro de nós?
Será que se deixarmos um pouco o nosso lado adulto e olharmos com os olhos da nossa criança interior não descobriremos um novo jeito de enxergamos a vida?
Brincar em alguns momentos da nossa rotina diária deveria ser uma de nossas obrigações mais importantes, quem sabe assim conseguiríamos levar a vida de uma forma mais leve e menos complicada.





Sheila Regina