Devemos em certos momentos ouvir
a nossa criança interior.
Com ela poderemos ver o mundo a
nossa volta não com a ingenuidade, ou a ignorância desses pequenos seres
humanos que mal sabem o que é a vida.
Mas com a leveza e a tranqüilidade
com que elas vivem a vida.
A curiosidade, a capacidade de
admirar e admirar-se das coisas e das pessoas, sem ter medo do novo e de
aprender a todo o momento algo diferente.
A capacidade de se aproximar de
outra criança que nunca viu e chamá-la para brincar e juntas passarem momentos
únicos mesmo sabendo que podem nunca mais se ver.
É ter o direito de confessar seus
medos e ninguém o recriminar por isso, é ter o direito de chorar sem ser
punido, é ter o direito de fantasiar sem ser censurado é ter o direito de
sorrir sem motivo, se permitir...
Será que deixamos a nossa criança
interior fluir em nossa vida?
Será que o medo nos permite
soltar a criança que existe dentro de nós?
Será que se deixarmos um pouco o
nosso lado adulto e olharmos com os olhos da nossa criança interior não
descobriremos um novo jeito de enxergamos a vida?
Brincar em alguns momentos da
nossa rotina diária deveria ser uma de nossas obrigações mais importantes, quem
sabe assim conseguiríamos levar a vida de uma forma mais leve e menos complicada.
Sheila Regina