
Quantas vezes ao longo do dia nos sentimos angustiados, uma espécie de dor interna nos aflige nos colocando em desespero perguntamos por que estou assim? O que estou sentindo?
A dor interna permanece, às vezes por horas, dias, anos...mas vamos levando, é preciso continuar de alguma forma, como aquela frase que diz “se ficar o bicho come ...” .
Quantas vezes pensamos em parar, mas não podemos, é como se não tivéssemos esse direito, quantas vezes choramos escondido, para ninguém ver.
Se reclamamos ou lamentamos, nem todos os que estão a nossa volta compreendem a nossa dor e ainda ouvimos, ”você tem saúde, tem tudo e fica reclamando”, aí nos calamos, para não incomodar ou sermos chatos, mas a dor está lá martelando, nos lembrando de sua presença.
Mas será que se pararmos o bicho pega mesmo? Será que não devemos parar e enfrentar o bicho, ver de perto o seu tamanho, sua força, e lutar para se preservar, e dizer a essa dor interna, que sua moradia não é ali?
Acredito que só quando conhecemos os nossos inimigos é que aprendemos a combatê-los e derrotá-lo.
A angústia nossa de cada dia é o indicador de que algo em nós não vai bem, quando paramos, e interagimos corajosamente com nossos bichos internos, estamos fazendo o caminho da cicatrização das nossas feridas.
Deixar a ferida aberta por medo da dor só faz aumentar o sofrimento.
Façamos o caminho da cura, e vamos despertar a força interna que está dentro de cada um de nós. E sejamos mais livres e felizes.
Sheila Regina
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