segunda-feira, 30 de maio de 2011

Clínica Psicológica - Somma in Equillybrium: Mudando o ponto de vista

Clínica Psicológica - Somma in Equillybrium: Mudando o ponto de vista: "A vida nos dá todo dia presentes, nós e que na maioria das vezes não conseguimos enxergar e receber. O maior ..."

Mudando o ponto de vista



A vida nos dá todo dia presentes, nós e que na maioria das vezes não conseguimos enxergar e receber.
O maior de todos eles é poder acordar todos os dias, ou seja, o presente da vida.
E tendo a vida temos a cada dia uma nova oportunidade de mudar e melhorar o que queremos.
Diariamente nos deparamos com problemas e conflitos, que nos abatem e angustiam, e pensamos que droga só problemas!
E logo eles se tornam o foco nada mais a nossa volta se torna visível, nosso campo de visão se estreita, assim como nossa mente e coração, ficam todos ali alimentando e engordando o problema.
E a sensação de que aquilo não tem solução parece aumentar e se torna angustiante.
Quando focamos muito em alguma coisa é fato o resto tende a apagar, e deixamos de ver algumas outras possibilidades de resolver o problema.
É como numa foto de figura-fundo, quando mudamos nosso ponto de vista sobre algumas coisas elas se tornam mais claras, e mais fáceis de solução.
Quando alguns paradigmas são quebrados deixamos de carregar velhas e conhecidas impressões e caminhamos para o novo, passamos a enxergar que tudo tem dois lados, e até as coisas ruins podem ser boas, pois ao mudar nosso ponto de vista, percebemos que na verdade alguns problemas são presentes disfarçados que a vida nos dá.
Mudar o ponto de vista desperta o sentido de ver os problemas como presentes, e ao desenvolver a arte de saber receber e agradecer os problemas faz com se possa aprender e crescer.
Sheila Regina

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A busca eterna de reconhecimento



Algumas pessoas são movidas a sempre buscarem o reconhecimento.
Seja pelo bem ou pelo mal, necessitam de que o outro o aprove, ou desaprove, mas que em algum momento toda a atenção esteja voltada para ela.
São pessoas que só estão satisfeitas ou só desenvolvem seus passos a partir daquilo que o outro estabelece para ela.
Penso que são personalidades frágeis que se apóiam em outra personalidade para se sentirem estruturadas, criando vínculos pouco saudáveis de dependência.
O reconhecimento é necessário como se fosse um combustível emocional, com preço muitas vezes caro para ser abastecido, e as formas de se obter nem sempre são razoáveis.
Em muitos casos vemos uma pessoa que se sujeita s mais variadas situações para ser reconhecida, algumas não são tão prejudiciais, porém outras constrangem e humilham quem necessita desse artifício emocional.
São pessoas que fazem até o que não querem para agradar, esperando que o outro reconheça o seu esforço, não sabem dizer não, um exemplo muito comum são de jovens que se submetem a situações de perigo para serem aprovados pela galera e provarem que são fortes e corajosos. Há ainda aqueles que se humilham por migalhas de atenção, se anulam em função do outro por medo de perderem ou magoar.
A falta, o vazio internos, a baixo auto-estima, acabam desencadeando uma sensação de menos valia, e a pessoa passa a desenvolver formas de pedir atenção e reconhecimento pouco saudáveis.
Muitas entram num círculo vicioso e só com ajuda especializada conseguem estabelecer relações mais saudáveis consigo mesma e com os outros.

 Sheila Regina


A angústia do homem moderno



O homem moderno sofre uma série de dúvidas e conflitos, que o levam a muitos momentos da vida a não saber como lidar consigo mesmo e com as cobranças do mundo externo.
A sociedade apesar das mudanças concretas dos papéis masculino e feminino ainda se exige muito do homem.
Atualmente percebo que os homens tem tido dificuldade em lidar com situações que até então era tipicamente do masculino tais como “chefiar a casa”, hoje em dia a mulher praticamente desempenha este papel com tranqüilidade, além de trabalhar fora, não estou aqui defendendo nem um nem outro gênero, apenas colocar em questão a angústia do homem.
Este que ouviu por décadas que homem não chora que deve saber tudo, tem que ser forte, mas que ao mesmo é cobrado em sua sensibilidade, romantismo, é um grande conflito interno ter que ser a “bela e a fera”.
Acredito que cresce na sociedade uma dinâmica onde as crianças, são poupadas de enfrentarem a realidade, neste caso os meninos são postos a prova com bem mais idade do que há alguns anos atrás, o despreparo para a vida fica nítido, e em decorrência disto acontece o que chamamos de síndrome de “Peter Pan”, são homens que não conseguem crescer no sentido nato da palavra, pois tem medo de enfrentar a realidade, e se frustrarem, são os eternos adolescentes.
Saem de casa mais tarde, quando se casam tem medo de serem pais, não assumem cargo de chefia no trabalho, internamente são meninos ainda.
A dor interna desses homens é grande, pois vai de encontro, muitas vezes a sonho e desejos que não conseguem realizar, neste caso fica a angústia de não poder ser e ter o que se quer.
Situações como uma não promoção no trabalho, falência, desemprego constante, relacionamentos instáveis ou dependentes, podem estar relacionados a este menino que ainda teme em crescer e conquistar seu lugar no mundo e se ter momentos felizes consigo e com o outro de modo saudável e tranqüilo.
É possível encontrar a sua identidade e ter concretizado o seu papel no mundo não só como homem, mas como alguém que chora que ri que sofre que tem medo, se alegra, é sensível e bravo quando deve ser, enfim um ser humano!



                                                                                                                     Sheila Regina