terça-feira, 25 de outubro de 2011

Meu Jardim - Uma reflexão sobre o mundo interno


Há muitos anos cultivo um jardim.
Já digo que não sou tão boa jardineira, pois nem sempre minhas sementes nascem, ou se nascem nem sempre crescem e florescem.
Nem sempre sei a melhor hora de plantar e de trocar as mudas ou de podar.
Quantas vezes apanhei frutos ainda verdes na ânsia de provar do fruto do meu trabalho, e tantas vezes deixei apodrecer e não aproveitei para saborear o sabor doce da fruta tão ali ao meu alcance.
Quantas vezes por vaidade permiti em meu jardim pessoas que sem nenhum cuidado arrancaram e pisaram em minhas flores.
Quantas vezes abandonei o cultivo do meu jardim pra cuidar do jardim do outro, enquanto o meu morria.
Quantas vezes deixei o sol, o vento e chuva destruírem sem nada fazer.
Quanta dor e raiva senti quando espetei meus dedos no espinho e me esqueci que talvez não estivesse preparada para ver a beleza do momento.
Quantas cercas pus em volta com medo de alguém maltratar meu jardim, mas com isso quantos deixaram de ver sua beleza.
Quantas flores nomeei e dei de presente– flor da amizade, flor da felicidade, flor da paz, flor do amor, flor da paixão, flor da família, flor das realizações, quantas flores me devolveram, e com outros nomes, flor da magoa, flor da tristeza, flor da guerra, flor do ódio, flor da desilusão, flor da separação, flor das frustrações...e pensei pra que continuar? Pra que cuidar desse jardim?
E me vem à resposta a natureza nunca desiste, todo dia sem parar ela faz o seu papel, mesmo que tudo seja desfavorável ela segue o seu ritmo.
Não sou boa jardineira, estou aprendendo, mesmo que tudo seja desfavorável eu vou seguir o meu ritmo.
Anônimo

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Palestra

Clínica Psicológica Somma in Equillybrium

Os prazeres e desprazeres dos relacionamentos – Estruturando um Relacionamento mais Saudável

Esse encontro tem como objetivo falar um pouco das dificuldades, as diferenças, os prazeres e os desprazeres de se relacionar com o sexo oposto.

Alguns assuntos a serem abordados:

  • Diferenças entre o homem e a mulher
  • Dificuldades em lidar com o outro
  • Prazeres e desprazeres de se relacionar com o outro
  • Estruturando um relacionamento saudável

Data: 23/11/2011 Horário: 19,30 hs

Facilitadora: Sheila Regina – psicóloga – Crp- 06/59.910

Local: Av. São Miguel, 4.710 sl- 05 – Ponte Rasa

Investimento: 20,00

Inscrições: sheilaregina.leite@ig.com.br ou pelo (11) 9812.5667 (Sheila Regina)

Vagas Limitadas

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Sofrendo de depressão (de – pressão)




Não preciso dizer que a depressão é o grande mal do século, quase todo mundo já passou por algum grau de depressão ou teve alguém próximo que passou ou passa por isso.
A depressão vem assola a integridade emocional e física como se quisesse dilacerar todas as possibilidades de ser feliz.
Mas porque isso acontece?
São várias as hipóteses de a depressão atingir nossa integridade e se tornar dona da situação pode ser hereditária, decorrência de alguma doença, e de situações emocionais enraizadas, ou atuais de nossa vida.
Seja de qual ordem ela for leve ou grave, não deve ser negada, posta de lado se “empurrando com a barriga”, porém ela também não deve ser super valorizada e servir de muleta para justificar os fracassos da vida.
Às vezes o remédio dói mais que a doença.
Sofrer de depressão em alguns casos é de – pressão, ou seja, quando nos vemos pressionados por fatores internos e externos, vamos seguindo o caminho do sofrimento e da angústia, encurralados pela dor e pela impotência.
Na depressão somos como crianças de colo que ainda dependem de alguém que cuide e choramos, mas ninguém escuta ou não entende o motivo do choro, pois já que estamos alimentados, secos e vestidos porque chorar?
A dor é muda e cala o coração, tudo se torna frio e sem cor.
A depressão também vem pra nos mostrar que temos algo a mudar em nossa vida, é o tempo que a vida nos dá para pensarmos e olharmos para dentro de nós mesmos e refazer aquilo que não está bom.
Tudo é uma questão de ponto de vista, nada é por acaso.
Olhe para dentro de si e pense com carinho o que precisa mudar. Se não conseguir por si só busque ajuda de algum especialista, depressão não tratada com remédio e psicoterapia se torna crônica, portanto se cuide.
Sheila Regina